19/07/2009

NÍVEIS MENTAIS – SUPERIORES E INFERIORES

A mente humana é uma faculdade sensorial da inteligência. Sua função é captar e armazenar, nos neurônios as informações que são enviadas pelos sentidos normais do ser humano. Nossa mente tem condições de captar e imprimir qualquer tipo de dados em uma célula viva.

Os cientistas dividem nossas ondas de freqüências cerebrais em quatro, sendo elas: Beta, Alfa, Teta e Delta.

Freqüência Beta: é o estado de vigília. Aqui estão associados os cinco sentidos físicos (tato, paladar, olfato, visão e audição). Nessa freqüência realizamos todas as ações comuns de nossa vida (falar, pensar, comer, etc.). É o ponto intermediário entre os planos astral e mental.

Freqüência de aceleração cerebral entre 09 e 14 ciclos por segundo.

Freqüência Alfa: é o nível da criação. Nele aproveitamos conscientes ou inconscientes. (criamos, pensamos, desejamos, programamos sonhos, etc.). É um estado de sono leve, no qual não sonhamos.

Freqüência de aceleração cerebral entre 05 e 08 ciclos por segundo.

Freqüência Teta: é o nível do relaxamento ou do sono profundo durante o qual sonhamos nitidamente. É o estado que satisfaz o corpo e a mente. Nesta freqüência pode-se, através de sugestão hipnótica, realizar cirurgias sem anestesia e sem dor.

Freqüência de aceleração cerebral entre 02 e 04 ciclos por segundo.

Freqüência Delta: é o nível da inconsciência. Nele somente o subconsciente está agindo (é semelhante a um coma).

Freqüência de aceleração cerebral entre 0,1 e 01 ciclo por segundo.





Podemos, com treinamento, atuar em qualquer uma dessas freqüências, assim como atuamos nos sentidos normais e sensações biológicas. Porém, não nos é interessante trabalhar com o cérebro nestas freqüências lentas, pois ficamos constantemente em estado de concentração alterada.

No Nível Astral, imaginamos, criamos, mas não "realizamos" com muita intensidade ou rapidez. Processos de cura, por exemplo, ocorrem com uma certa lentidão. Vivemos constantemente no Nível Astral. Ele atua em nosso consciente interior automaticamente, ou seja, precisamos desenvolver os níveis superiores a Beta.

Existem faculdades mentais que podem ser realizadas nos dois níveis, Astral e Mental, como a telepatia, clarividência, influência, premonições, energização e até comunicação com entidades e seres de outras dimensões. Os efeitos são ilimitados.

A diferença entre os dois níveis é muito simples de ser perceber.

No Nível Astral ocorrem as realizações dos fenômenos de maneira invisível, (não podemos ver materialmente a energia atuando no processo). No Nível Mental, conseguimos atuar no consciente exterior permitindo a visualização de efeitos físicos.

O Nível Mental, por ser ainda pouco estudado e desenvolvido, há Paranormais de efeito físico em todo o mundo. Aqueles que atuam com a “mente” em concentração alterada e realizam efeitos físicos visíveis.

Atuar no consciente exterior significa emitir energia além de seu próprio raio energético, atuando na matéria ou na mente de outra pessoa, à distância. Existem diversos relatos ao longo de nossa história de homens e mulheres capazes de curar e realizar certos “milagres”. Esses usavam os Níveis Mentais de efeito físico, onde os processos são rápidos e os resultados instantâneos.

A tabela abaixo nos explica detalhadamente os Níveis Mentais e Astrais:



Nível Mental Superior: logo acima de Beta, ainda ocorrem realizações do Astral, como desejo, projeção, telepatia, etc. As ações permanecem no consciente interior.

Nosso subconsciente não emite energia para além do nosso campo energético, ou seja, no máximo um raio de ação de 6 a 7 metros de circunferência, tomando nosso corpo como centro. Nesse nível, podemos programar sonhos, interpretá-los, ativar a percepção e nos preparar para a realização de fenômenos físicos.

Freqüências aceleração cerebral entre 15 a 20 ciclos por segundo.

Nível Mental Físico: acima do Mental Superior, realizamos fenômenos físicos, entre eles entortar metais, levitar objetos, influenciar pessoas, telepatia de grande eficiência, modificação de pensamentos/ sentimentos de outras pessoas (de forma benéfica), etc. É como se não existissem mais barreiras para as ações.

Freqüências aceleração cerebral entre 21 e 26 ciclos por segundo.

Nível Mental Dimensional: nele trabalhamos com dimensões diferentes das que vivemos normalmente. Nesse nível podemos materializar ou desmaterializar objetos, até mesmo nossa biologia. Nele podemos, com nosso corpo físico, realizar viagens por outras dimensões.

Freqüências aceleração cerebral entre 27 a 32 ciclos por segundo.

Acima de 17 ciclos por segundo, pode-se dizer que fazemos Mentalização e não Meditação. No Nível Mental, as freqüências de pensamento só podem ser utilizadas positivamente, caso contrário o objetivo é neutralizado.

Quando estamos no Nível Astral, podemos ficar vulneráveis e com baixa vibração. A energia neste nível pode ser usada negativamente. Com o nosso campo energético baixo (meditação, choro, dormindo, etc.), as nossas freqüências cerebrais diminuem, nos deixando sem proteção.
Ou seja, temos que trabalhar a nossa energia vibracional. Quanto mais nos desenvolvermos e utilizarmos adequadamente a energia, automaticamente, nossa vibração acelera.

O aceleramento vibracional deve ser dentro de uma escala evolutiva, seguindo determinadas regras, para que não sejamos prejudicados, jamais adianta pular fases de aprendizado. Quando alguém está com a vibração acelerada e com seu campo energético ampliado, as pessoas a sua volta entram em sintonia conjunta e também são equilibradas, possibilitando o avanço.

Para o treino mental existem diversas técnicas bem simples e comuns, como exemplo: leitura dinâmica, escrever com a mão contrária ao de costume, jogos de raciocínio e concentração. Tudo isso ajuda a condicionar o nosso cérebro a funcionar de maneira mais acelerada, propiciando tentativas e experiências nos campos Mentais Superiores.

PLANO MENTAL

O Plano Mental ou do pensamento, é um conceito presente em várias linhas filosóficas no mundo. Designa um nível universal de existencia que é constituido apenas pelo pensamento, sendo um plano de vida e consciencia objetiva, superior ao patamar que conhecemos (matéria/fisico), sendo apenas um dos vários pontos que estruturam o Universo.



A maior parte dos sistemas de cosmologia o localizam entre o plano astral e os planos superiores que se estendem acima deste.


Desde o seculo VII, se tem documentos onde o plano mental é mencionado e localizado como o centro de nosso desenvolvimento, onde se dá a passagem dos níveis inferiores aos superiores.


O Conceito deste plano se encontra paralelo ao mundo das idéias ou arquétipos, de acordo com o sitema de Platão e sua descendência, especialmente na metafísica Neoplatônica.


Na metafísica se estuda a essência do mundo, do ser ou realidade. Buscando responder perguntas como:


O que é real?
O que é Natural?
O que é sobre-Natural?



Ela também busca esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza de como se relacionam os objetos, espaço, tempo, casualidade e possibilidade.


O sentido da palavra metafísica deve-se principalmente a Aristóteles, que nunca utilizou este termo mas escreveu temas relacionados a ética*, politica* e a physis (que seria a matéria, fundamento eterno de todas as coisas e confere unidade e permanencia ao universo, qual em aparencia é multiplo, mutavel e transitorio).


Assim ela significa (Meta = depois, além; Physis = física). Com este sentido a metafisica se molda em algo intocavel, que só existe no mundo das ideias. Em resumo, trata de problemas sobre o propósito, origem da existencia e dos seres. Especulando os primeiros principios e causas do Ser.


O Plano mental se extende, como já mencionado por muitos linhas de pensamento, sendo citado e estudado também por escolas Teosóficas, Herméticas e Cabalísticas, tendo o tema citado por filosofos como: Helena Blavatsky*, Charles Leadbeater*, Annie Besant e Alice Bailey, onde desenvolveram seus sistemas baseados em tradições orientais, egípcias, hebraicas e platônicas.


Este Plano é referido como a sede da Mente, sendo definido no Glossário Teosófico como Devachan, um estado intermediario entre duas vidas terrestres, onde o Ego humano (individualidade espiritual oposta à personalidade concreta que se manifesta na Terra), entra após a morte do corpo. Equivale ao Céu para os Cristões, onde o individuo vive em um local criado por seus proprios pensamentos.


Segundo Leadbeater o plano mental é subdividido em duas regiões: o plano mental superior e o plano mental inferior.


Sua subdivisão superior é a das idéias abstratas/ pensamento, e a inferior está ligada ao mundo concreto.


É claro que, para nós não é apenas o Pensamento que influencia em nossa realidade material. O funcionamento de nossa biologia é também uns dos responsáveis pelo nosso entendimento do mundo que nos cerca. A mente pode ser totalmente talhada a perceber este Plano Mental se o corpo fisico não acompanhar em seu total funcionamento.


Precisando de sua saúde na parte energética, emocional e no ponto ligado as glandulas e demais orgãos para seu total rendimento.

O Plano Mental nos possibilita a criação de nossas idéias e a concretização dos mesmos, para os que buscam compreender. Para isto precisamos entender com funciona um pouco mais o nosso corpo físico, influenciador direto em nossa psiquê (alma, ego e mente). E estes assuntos estarão sendo citados nas demais paginas deste Blog.


**Ética, política, etc., são assuntos que não tratam de seres físicos, mas de seres não-físicos existentes apesar da sua imaterialidade.
Leadbeater, Charles W. O Plano Devachânico ou Mundo Celeste. Londres/Benares: The Theosophical Publishing Society, 1902.
Blavatsky, Helena P. Glossário Teosófico. São Paulo: Ground, sem data. pp. 138-139.